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domingo, 22 de agosto de 2010

Touradas no Brasil - Você sabia?

Touradas no Rio de Janeiro

Arena no Fundo da foto - Bairro do Flamengo - RJ

Foi uma semana vitoriosa para os defensores dos animais. Na quarta-feira, o Parlamento da Catalunha, na Espanha, aprovou um decreto que proíbe as touradas naquela região a partir de 2012. O que pouca gente sabe é que o Brasil e o Rio de Janeiro já foram palco de muitas touradas. Por quase dois séculos, elas foram populares por aqui. Em 1907, um decreto do prefeito Francisco Marcelino de Souza pôs fim às touradas cariocas, uma tradição que acompanhava a cidade pelo menos desde o século XVIII. Eram eventos narrados em poemas, que contavam com desfiles de irmandades e carros alegóricos, e exigiam a montagem de arenas para comportar milhares de espectadores.

As touradas aportaram na Colônia como uma prova de fidelidade ao reino português. Os grandes acontecimentos da monarquia deveriam ser comemorados em todos os seus domínios com uma festa de três dias, cuja programação incluía encontros acadêmicos, peças e jogos. A principal atração, no entanto, eram os homens de chapéu de três pontas e roupas de seda, que, por uma hora, desafiavam touros vindos da Europa, numa arena montada no Campo de Santana, financiada pela Câmara de Vereadores.

As partes anteriores do espetáculo tinha um quê de protocolar — as danças de ciganas, as exibições preparadas por categorias profissionais. Mas a popularidade das touradas era incontestável. Na semana anterior ao evento, a imprensa carioca alardeava a presença de toureiros portugueses famosos, como Luiz Antônio Gonzaga e Joaquim Ferreira de Vasconcelos. A dupla comandou os festejos de 1762, em homenagem ao nascimento de dom José, príncipe de Portugal. Para a curta performance, cada um recebeu o equivalente a quatro meses do salário de um professor.
Os nobres, embora menos afeitos ao esporte, também prestigiavam o evento: era sua forma de mostrar alegria com as datas oficiais da Corte. E um intelectual encarregava-se de escrever um livreto sobre os festejos, depois enviado a Lisboa. O autor da obra de 1762, de identidade desconhecida, inovou ao criticar as touradas. “Esse bárbaro resto dos anfiteatros romanos, que as nações de Espanha religiosamente conservam para desempenho nas suas maiores festas. (...) Tudo era soberbo; doce e melodia de cantilenas e o acordado efeito de tantos instrumentos formavam o alegre prelúdio de uma cena trágica”.

Arenas se espalharam após independência

Foi um raro sinal de descontentamento. As touradas sobreviveram depois da proclamação da independência do país, quando a Coroa portuguesa deixou de ser motivo para festas. Também resistiram à perda de seu estádio, no Campo de Santana. Por volta de 1870, a área foi ajardinada, assumindo suas feições atuais, e deixou de receber grandes eventos públicos.
— A partir da metade do século XIX, os empresários começaram a montar suas próprias casas de espetáculos — conta o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti. — As arenas, também chamadas de curros, foram montadas onde hoje são as ruas Marquês de Abrantes, no Flamengo, e do Lavradio, na Lapa. Eram estruturas provisórias de madeira, que podiam ser desmontadas, e recebiam touradas aos sábados, domingos e num terceiro dia durante a semana. Para atrair espectadores, seus proprietários anunciavam nos jornais a importação de touros europeus.
O público engrossou no fim do século XIX, quando uma grande leva de imigrantes espanhóis chegou ao Brasil. Sua chegada coincidiu com o o auge das touradas cariocas. A cidade enfim ganhou seu primeiro e único curro definitivo, construído com tijolos próximo à atual esquina das ruas Ipiranga e das Laranjeiras. Próxima à estrutura, projetada em 1898, ficava a fábrica de tecidos Aliança. Lá trabalhavam cerca de mil operários — membros de uma classe social que costumava frequentar as touradas.
O mais novo ponto de encontro da cidade, no entanto, teve vida curta.
— O século XX chegou com novos atrativos, como o surgimento do cinema e a proliferação do teatro — ressalta Cavalcanti. — Além disso, as touradas do Rio seguiam o modelo português, em que o touro era mantido vivo após o espetáculo, e não o espanhol, onde ele é morto. Isso pode ter contribuído para a plateia perder o interesse.
As touradas também enfrentavam outros obstáculos. O orçamento necessário para aquele programa era alto demais. A importação do touro custava uma fortuna, e as despesas do evento incluíam, também, o pagamento de bandas, dois toureiros e seus assistentes, os capinhas.
Outro desafio aos adeptos dos jogos: os touros, enfim, ganharam defensores. A Sociedade Protetora dos Animais lutou pelo fim daqueles espetáculos. E a militância colheu frutos em 1907, quando a prefeitura baixou decreto proibindo o esporte.
O poder municipal, na verdade, já não escondia a insatisfação com as arenas. A Praça dos Touros de Laranjeiras esbarrava no projeto de modernização da cidade, conduzido por Pereira Passos. Quando canalizou o Rio Carioca, que corta o bairro, o prefeito sonhava em entregar a região a habitações coletivas.
— Laranjeiras é próximo ao centro da cidade e já contava com bondes — assinala Cavalcanti. — Era natural que a urbanização por que passava o Rio se estendesse àquela área. O prefeito defendia o remanejamento de atividades industriais e comerciais, como o curro e a fábrica de tecidos, para São Cristóvão, longe do núcleo de suas reformas.
Pereira Passos não mexeu na arena, mas a Praça de Touros, como já era previsível, sucumbiu à especulação imobiliária. Nos anos 30, deu lugar a um grande prédio. Os touros, que tantas festas animaram, não deixaram saudade, como escreveu o historiador Ferreira da Rosa: “O divertimento foi perdendo aficionados; os toureiros desistiram: o redondel desmanchou-se. A cidade não deu pela falta”.
Extraído de O Globo, 16 de agosto de 2010

Guerra da Coréia

O conflito entre as duas Coréias, de 1950 a 1953, levou americanos e soviéticos a medirem forças por meio de terceiros, no auge da "guerra fria".




Tropas Sul-coreanas e tanques americanos.

As origens da guerra da Coréia, entre forças da República Popular Democrática da Coréia e da China, de um lado, e da República da Coréia e seus aliados do outro, remontam ao fim da segunda guerra mundial, em l945, quando ficou estabelecido que o paralelo 38o dividiria a península da Coréia em duas zonas: a do norte, ocupada por soviéticos, e a do sul, sob controle americano. Fracassadas as negociações para reunificar o país, realizaram-se eleições separadas em l947, instalando-se em cada zona um governo independente, dos quais só o do sul foi reconhecido pelas Nações Unidas. Em l948 constituíram-se dois estados autônomos: a República Popular Democrática da Coréia (Coréia do Norte) e a República da Coréia (Coréia do Sul). No ano seguinte, a maior parte das tropas estrangeiras retirou-se dos dois países.

Forças comunistas do norte atacaram repetidamente a Coréia do Sul e a invadiram em 25 de junho de l950. Dois dias depois o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, enviou tropas para a Coréia do Sul, embora sem autorização do Congresso para declarar guerra.

As tropas da Coréia do Norte avançaram rapidamente e logo capturaram a capital sul-coreana, Seul, sendo sua ofensiva detida em Taejon. O general Douglas MacArthur, comandante supremo das forças americanas no Extremo Oriente, assumiu a chefia das tropas de uma coalizão internacional sob a égide da ONU, que reconquistou a Coréia do Sul e cruzou o paralelo 38o, até à fronteira da Manchúria.

Os chineses, preocupados com os avanços dos americanos, advertiram que sua presença na Coréia do Norte obrigaria à entrada da China na guerra. MacArthur ignorou a advertência e lançou em novembro a ofensiva denominada Home by Christmas (em casa no Natal). No mesmo mês, soldados chineses atravessaram o rio Yalu e atacaram toda a extensão da frente. Em fins de dezembro, as tropas chinesas e da Coréia do Norte recapturaram Seul.

Em fevereiro de l95l, a Assembléia Geral da ONU aprovou resolução pela qual condenava a China como potência agressora. Os chineses responderam com uma segunda ofensiva contra a Coréia do Sul. Em meados de março, as tropas da ONU retomaram Seul e, depois de sucessivos contra-ataques, conseguiram cruzar novamente o paralelo 38o. MacArthur pretendia levar o conflito ao território chinês, mas o perigo de uma nova guerra mundial levou o presidente Truman a substituí-lo pelo general Matthew Ridgway e, em maio de 1952, pelo general Mark W. Clark.



Civis na Guerra da Coréia

Enquanto isso, desde julho de 1951 tentava-se na ONU a suspensão das hostilidades, por meio de conversações de paz. Em 27 de julho de l953 foi assinado o armistício, que fixou as fronteiras entre as duas Coréias segundo as últimas linhas de batalha, na altura do paralelo 38o. Seguiu-se um processo de repatriação de prisioneiros oriundos dos diferentes países envolvidos na guerra.

Um balanço de perdas mostra que a guerra da Coréia teve grandes proporções: as tropas da ONU tiveram ll8.5l5 mortos, dos quais cerca de setenta mil eram sul-coreanos, 33.729 americanos e 4.786 de outras nacionalidades; e 264.58l feridos. Na ausência de cifras oficiais, estimou-se em 1.600.000 o número de baixas entre norte-coreanos e chineses. Calculou-se ainda que morreram cerca de três milhões de civis norte-coreanos e 500.000 sul-coreanos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Mercantilismo - 7 º ano


Olá queridos alunos do 7º ano! Assistam a este vídeo curtinho e bonitinho sobre o Mercantilismo. Preparem-se para nossa prova!

sábado, 14 de agosto de 2010

A História das Idéias


“Busquemos a história da sociedade e deixemos por um pouco a dos indivíduos. [...] pouco bastará para nos persuadirmos de que a história das famílias ou dos indivíduos nunca pode caracterizar qualquer época; antes, pelo contrário, a história dos costumes, das instituições, das idéias, é que há de caracterizar os indivíduos ainda quando quisermos estudar exclusivamente a vida destes, em vez de estudar a vida do grande indivíduo moral, chamado povo ou nação.” Alexandre Herculano – historiador português (1810-1877).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Como fazer uma apresentação usando o Power Point?


Olá meus alunos! Tenho pedido trabalhos para todas as turmas e orientado que os alunos os façam usando o power point. Este programa é muito simples de ser usado e causa uma boa impressão em quem o assiste. Mas, para que transmita um conteúdo de forma agradável, devemos seguir umas regrinhas básicas:

  • cuidado com a escolha da fonte: tente imaginar se todos conseguirão ler; observe o tamanho da fonte e a cor escolhida para não confundir as pessoas;
  • atenção na quantidade de texto em cada slide: fica chato e cansativo se for demais. Além disso a pessoa que apresenta o trabalho cai na tentação de apenas ler o texto. Nada mais chato!
  • atenção também na quantidade de slides: muitos slides tornam um trabalho bom numa tortura!
  • observem os erros de ortografia: quando você não os corrige fica com cara de bobo na hora de apresentar, pois todos percebem e apontam.
  • note que as cores, os tamanhos, os planos de fundo e as animações - ou seja, a forma da apresentação - afeta diretamente o conteúdo apresentado.

Agora que você já sabe o básico dá uma olhada no site e se informe mais. Bons trabalhos!

http://tecnologia.uol.com.br/downloads/ultnot/2007/10/22/ult2878u280.jhtm

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agora é só para o 6º ano


Olá! Depois que alguns alunos solicitaram umas dicas, não pude negar!

Estas são apenas para os meus pequenos historiadores do 6º ano...


Sabemos que a Grécia nos inspira até hoje, não é mesmo?

Afinal é uma civilização clássica e não é a toa!

Responda:

a- Por que algo pode ser caracterizado como CLÁSSICO?

b- Cite alguns exemplos onde esta palavra pode ser usada.


Sabemos que alguns povos participaram da formação do povo grego, ou helenos.

São eles: os minóicos, os aqueus, os dórios e os jônios.

Responda:

a- Em qual cidade estes povos habitaram?

b- Teve algum povo que não teve uma cidade em especial? Qual?


A História da Grécia pode ser dividida em períodos. Um deles é o período Clássico. Neste período a democracia ateniense desabrochou.

a- A democracia grega era para todos? Por que?

b- Quem era cidadão na Grécia Antiga?

c- Hoje que pode votar no Brasil?

Só para o 9º ano!


Olá queridos! Agora vamos dar mais detalhes sobre o modo de vida anticapitalista e antisocialista no contexto da Guerra Fria:


No bloco socialista (liderado pela URSS) havia forte oposição ao modo de vida capitalista. Opunham-se ao consumo desenfreado, à competição, individualismo e, claro, a desigualdade econômica. Um grande ênfase foi dada pelos socialistas à educação e à cultura. Mas, apesar disso, faltava liberdade de expressão. Todos que discordavam do governo eram perseguidos. Isso ainda existe hoje na China (falta por exemplo acesso livre à Internet) e em Cuba (lembra do sujeito que fez greve de fome e acabou morrendo?).


No bloco capitalista (liderado pelos EUA) o modo de vida era baseado numa democracia liberal e foi chamado de American Way of Life. Nessa sociedade o consumo era estimulado e as pessoas tinham acesso a novidades em várias áreas - eletrodomésticos, carros, brinquedos, eletrônicos - porém deveriam poder pagar por eles (e quem não podia?). Alguns países que não aceitaram este modo de vida e tentaram ter um tipo de regime diferente sofreram consequências. Foi o que aconteceu com vários países da América Latina: os EUA fizeram intervenções diretas ou mesmo apoiaram ditaduras - caso do Brasil! Então o modo de vida norteamericano não valorizava a liberdade e a democracia, valorizava sim a sociedade de consumo de massas. (Leia tudo isso com imagens nas páginas 123 a 125 - Parada 1 e 2)


Pense bem e responda:


a- Qual era o grande problema no bloco socialista?


b- O que os EUA faziam com quem não quisesse obedecer?


c- O que os EUA faziam com os países que não concordavam?


d- Qual tipo de governo era melhor? É possível fazer este tipo de análise? Por que?

sábado, 7 de agosto de 2010

Vamos estudar para prova?



6º ano- Você sabe por que a civilização grega é considerada clássica? Estude as palavras de origem grega que usamos e a forma de governo que surgiu na Grécia e que adotamos no Brasil.

7º ano- Você deve rever como foi possível o surgimento das monarquias nacionais. Procure reler o livro onde fala sobre a união de burgueses e nobres para apoiar o rei. O que cada um ganhava com isso?

8º ano- Reveja o quadro de Pedro Américo sobre a independência do Brasil e recorde as análises que fizemos acerca da participação popular neste momento de nossa história.

9º ano- Tentem escrever um pequeno texto associando Guerra Fria, corrida armamentista e corrida espacial.


Olá queridos, estou em pleno sábado pensando em vocês. Espero que com esta nova postagem possa ajudá-los a aprender mais os conteúdos da prova. Abaixo algumas dicas para cada turma, um abraço!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

JORNAL NACIONAL - QUEDA DO MURO DE BERLIN

Guerra Fria: à beira do dia do juizo final

REFORMA PROTESTANTE

No século XVI iniciou-se um amplo movimento de reforma religiosa, responsável pela quebra do monopólio da Igreja Católica sobre o mundo cristão ocidental.
Introdução
O movimento de reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações, que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade, questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja.


Fatores da Reforma

1) A crise interna à Igreja era caracterizada pelo comportamento imoral de parte do clero, situação que se desenvolvera por séculos, desde a Idade Média. A simonia era uma prática comum, secular, caracterizada pela venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos. Os grandes senhores feudais compravam cargos eclesiásticos como forma de aumentar seu poder ou garantir uma fonte de renda para seus filhos, originando um processo conhecido como "investidura leiga", principalmente no Sacro Império. A preocupação com as questões materiais - poder e riqueza- levou principalmente o alto clero a um maior distanciamento das preocupações religiosas ou mesmo de caráter moral. O nicolaísmo retrata um outro aspecto do desregramento moral do clero, a partir do qual o casamento de membros do clero levava-os a uma preocupação maior com os bens materiais, que seriam deixados em herança para os filhos e a partir daí determinavam o comportamento "mundano" dessa parcela do clero.

2) A ascensão da burguesia, possuidora de uma nova mentalidade, vinculada a idéia de lucro e que encontrava na Igreja Católica um obstáculo. A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro à juros) inibindo a atividade mercantil, burguesa. Vale lembrar que a burguesia européia nasce cristã e dessa forma passará a procurar uma forma de conciliar suas atividades econômicas e o ideal de lucro com sua fé.

3) A ascensão do poder real; no século XVI formava-se ou consolidava-se o absolutismo em diversos países europeus e o controle da Igreja ou da religião passou a interessar aos reis como forma de ampliar ou legitimar seu poder, explicando a intolerância religiosa que marcará a Europa nos séculos seguintes. O melhor exemplo desse vínculo entre a nova forma de poder e a religião surgirá na Inglaterra com a criação de uma Igreja Nacional, subordinada a autoridade do Rei.

4) A mentalidade renascentista refletiu o desenvolvimento de uma nova mentalidade, caracterizada pelo individualismo e pelo racionalismo e ao mesmo tempo permitiu o desenvolvimento do senso crítico, impensável até então, determinando um conjunto de críticas ao comportamento do clero.

Antecedentes
A Reforma do século XVI foi precedida por várias manifestações contrárias ao monopólio da Igreja sobre a religiosidade e contra o comportamento imoral do clero: as heresias medievais, a Querela das Investiduras, o Cisma do Oriente e os movimentos reformadores.

Os principais precursores da Reforma foram John Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe nasceu, viveu e estudou na Inglaterra no século XIV onde desenvolveu uma "teoria da comunidade invisível dos eleitos" e defendeu também a devolução dos bens eclesiásticos ao poder temporal, encarnado pelo soberano. Em 1381 defendeu em público a insurreição camponesa.

Jan Huss nasceu em 1373 na Boêmia onde estudou, ordenou-se e adquiriu grande popularidade com seus sermões, marcados pela influência de Wycliffe, carregados de críticas aos abusos eclesiásticos. Suas críticas foram radicalizadas na obra De ecclesia (Sobre a Igreja). Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado em 1415.

DICAS PARA OS INTERESSADOS

Dicas para os interessados!
6º ano: estudar sobre a questão da mulher na sociedade grega, seus direitos, suas funções etc.
7º ano: dê atenção à Reforma Protestante, suas causas e suas consequências e também a Contra-Reforma.
8º ano: é importante compreender que a Independência do Brasil representou uma incoerência: um país livre com mão de obra escrava!
9º ano: a guerra fria foi uma consequência da Segunda Guerra e trouxe vários conflitos, sempre na periferia das grandes potências rivais: EUA e URSS.

Os primeiros helenos

Os helenos eram um povo ário que se dizia descendente de um mesmo antepassado comum. Apesar disso, eles estavam divididos em quatro grupos que se estabeleceram em regiões diferentes:os eólios se fixaram na Etólia, no norte da Hélade;os jônios se fixaram no centro, na península de Ática;os aqueus se fixaram no Peloponeso;os dórios se fixaram no norte da Grécia, na Macedônia e, mais tarde,no Peloponeso.
Atraídos pela prosperidade dos cretenses, os helenos foram se infiltrando em todo o território até dominá-los completamente, conquistando o mar Egeu. Mas isso não significou o fim da civilização cretense. Os helenos preservaram a civilização que encontraram e assimilaram coisas que eles mesmos tinham criado, como a língua grega.
Os aqueus logo se impuseram aos demais grupos. Por volta de 1400 a.C., as cidades de Micenas e Tirinto tornaram-se os focos irradiadores da nova cultura cretomicênica, uma combinação da velha cultura dos cretenses com a cultura dos helenos.
A Guerra de Tróia
O rei de Micenas liderava os demais reis helenos nas campanhas de conquista.Eles penetraram na Ásia Menor e lá estabeleceram alguns povoamentos. Mas tiveram de enfrentar um inimigo poderoso: a cidade de Tróia, um centro comercial popular, que se beneficiara da queda do poderio naval de Creta atacando toda a costa grega.Por volta de 1100 a.C., Agamenon, rei de Micenas, querendo pôr fim à situação, liderou uma coalizão de helenos contra Tróia. A guerra, a primeira entre a Ásia e a Europa, durou dez anos. Os gregos penetraram na cidade escondidos dentro de um enorme cavalo de madeira com o qual presentearam os troianos. Daí vem a expressão presente de grego. No final, Tróia foi totalmente destruída.Os reis de Micenas teriam continuado a expandir o seu território se nãotivesse acontecido algo inesperado.
A invasão dórica
Enquanto os aqueus lutavam contra os troianos, os dórios começaram a se infiltrar. Os dórios tinham uma coisa que os outros não tinham: armas de ferro.Por volta de 900 a.C., começaram a avançar em direção ao Peloponeso.As tribos helenas estavam divididas e debilitadas por causa da longa guerra contra Tróia e não conseguiram resistir. As que tentaram, como Micenas e Tirinto, foram arrasadas. Os aqueus foram reduzidos a escravos dos dórios.Em Creta, a destruição foi tão grande que não ficou uma única lembrança de seu esplendor.
A cultura creto-micênica: uma sociedade de guerreiros comerciantes
Os aqueus eram governados por uma monarquia absoluta. Devemos supor que a maioria da população vivia sob a dependência dos guerreiros, pois as fortalezas de Micenas e Tirinto abrigavam uma população reduzida e privilegiada.Os aqueus construíam estradas e portos para facilitar o comércio. Usavam bronze, jóias, pedras gravadas e cerâmica. As cidades aquéias eram fortificadas, e os temas de guerra estavam presentes na decoração dos palácios. As gigantescas construções eram chamadas de ciclópeas, pois lendas diziam que elas tinham sido construídas por ciclopes, super-homens que tinham um só olho, no meio da testa.
A Grécia heróica
Com a chegada dos dórios, começou uma etapa muito importante na vida dos gregos. Esse momento é chamado de heróico ou homérico. Foi nessa época que surgiram os mitos, as lendas, os deuses e os heróis helenos.Com a invasão dos dórios, muitas famílias helenas fugiram e se refugiaram nas ilhas do mar Egeu e na Ásia Menor. Mais tarde, os dórios se estabeleceram no sul da Ásia Menor.A partir desse momento, o mar Egeu ficou totalmente rodeado de colônias gregas. Além disso, entre os séculos VIII e VII a.C., as cidades gregas da Ásia Menor transformaram o Mediterrâneo num mar grego.Ao norte, nas costas do mar Negro, os gregos fundaram várias cidades - entre elas, Bizâncio, que seria, no futuro, a capital do mundo romano oriental. Os gregos também fundaram colônias no Egito, no norte da África, no sul da Itália (a Magna Grécia) e nas costas da Espanha e da Gália, que é hoje a França.As novas cidades eram autônomas, ou seja, independentes. Apesar disso, os colonizadores mantinham os mesmos costumes e ideais que eram cultivados na Grécia. Assim, a Grécia continental se transformou no centro de uma associação de cidades independentes espalhadas pelo Mediterrâneo.
A cultura e a religião
Para os gregos o ser humano era a obra mais importante da criação. Seus deuses eram pessoas perfeitas, belas e jovens, mas tinham todas as qualidades e os defeitos dos seres humanos.Os deuses gregos formavam uma comunidade privilegiada que morava no monte Olimpo, um lugar sagrado. Eles eram presididos por Zeus, pai de todos os deuses, e sua mulher, Hera. Os deuses da Terra também moravam no Olimpo, como Posêidon, o deus dos mares, e Dioniso, o deus da alegria e do vinho.Cada cidade grega tinha o seu deus predileto. Apesar disso, os gregos adoravam todos os outros deuses também. Cada casa tinha um fogo sagrado que ardia em memória dos antepassados.Os deuses gregos comunicavam seus desejos aos homens por meio de presságios. Os oráculos, os templos onde os deuses gostavam de revelar suas mensagens, foram muito populares na Grécia.
As lendas
O gregos criaram lendas sem fundamento histórico, ou seja, que ninguém podia provar se realmente tinham acontecido.Mesmo assim, essas lendas foram aproveitadas por poetas e artistas.As lendas gregas diziam que o homem havia sido criado por Prometeu, que lhe deu o fogo que conseguira roubar do Olimpo. Quando Zeus soube disso, amarrou Prometeu com correntes num monte do Cáucaso. Lá, uma águia vinha todas as manhãs para lhe devorar as vísceras, que renasciam a cada dia.Para castigar o Homem, Zeus fez com que ele casasse com Pandora, que lhe deu de presente uma caixa que continha todos os males: a maldade, a inveja e assim por diante.
Os heróis
Os gregos também contavam histórias sobre personagens lendários, os semideuses. Os mais famosos foram:Hércules, o herói nacional grego por causa de sua força física e bondade;Teseu, que conseguiu acabar com o poder dos cretenses quando matou o Minotauro;Perseu, que matou a Medusa, um monstro cujos cabelos eram serpentes e que convertia os homens em pedra com o olhar;Édipo, o anti-herói que assassinou o pai, Laio, rei de Tebas, e casou com a mãe, Jocasta. Uma vez revelado o crime, Édipo fugiu e foi engolido pela terra.
A literatura
Antes que os gregos conhecessem a escrita, trovadores e poetas percorriam as cidades cantando e contando suas lendas. A Ilíada e a Odisséia, os poemas escritos por Homero, são uma reunião de todas essas lendas e mitos que circularam de boca em boca durante séculos.A Ilíada conta a história da guerra e da tomada de Tróia, cujos principais protagonistas foram os deuses e os reis da Grécia heróica.A Odisséia conta as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao voltar da Guerra de Tróia. Penélope, sua mulher, esperava-o; acreditava que ele estava vivo, ao contrário do que diziam todos aqueles que tinham inveja de Ulisses.

Os primeiros helenos: eólios, aqueus, dórios e jônios

Os helenos eram um povo ário que se dizia descendente de um mesmo antepassado comum. Apesar disso, eles estavam divididos em quatro grupos que se estabeleceram em regiões diferentes:os eólios se fixaram na Etólia, no norte da Hélade;os jônios se fixaram no centro, na península de Ática;os aqueus se fixaram no Peloponeso;os dórios se fixaram no norte da Grécia, na Macedônia e, mais tarde,no Peloponeso.

Atraídos pela prosperidade dos cretenses, os helenos foram se infiltrando em todo o território até dominá-los completamente, conquistando o mar Egeu. Mas isso não significou o fim da civilização cretense. Os helenos preservaram a civilização que encontraram e assimilaram coisas que eles mesmos tinham criado, como a língua grega.

Os aqueus logo se impuseram aos demais grupos. Por volta de 1400 a.C., as cidades de Micenas e Tirinto tornaram-se os focos irradiadores da nova cultura cretomicênica, uma combinação da velha cultura dos cretenses com a cultura dos helenos.

A Guerra de Tróia

O rei de Micenas liderava os demais reis helenos nas campanhas de conquista.Eles penetraram na Ásia Menor e lá estabeleceram alguns povoamentos. Mas tiveram de enfrentar um inimigo poderoso: a cidade de Tróia, um centro comercial popular, que se beneficiara da queda do poderio naval de Creta atacando toda a costa grega.Por volta de 1100 a.C., Agamenon, rei de Micenas, querendo pôr fim à situação, liderou uma coalizão de helenos contra Tróia. A guerra, a primeira entre a Ásia e a Europa, durou dez anos. Os gregos penetraram na cidade escondidos dentro de um enorme cavalo de madeira com o qual presentearam os troianos. Daí vem a expressão presente de grego. No final, Tróia foi totalmente destruída.Os reis de Micenas teriam continuado a expandir o seu território se nãotivesse acontecido algo inesperado.

A invasão dórica

Enquanto os aqueus lutavam contra os troianos, os dórios começaram a se infiltrar. Os dórios tinham uma coisa que os outros não tinham: armas de ferro.Por volta de 900 a.C., começaram a avançar em direção ao Peloponeso.As tribos helenas estavam divididas e debilitadas por causa da longa guerra contra Tróia e não conseguiram resistir. As que tentaram, como Micenas e Tirinto, foram arrasadas. Os aqueus foram reduzidos a escravos dos dórios.Em Creta, a destruição foi tão grande que não ficou uma única lembrança de seu esplendor.

A cultura creto-micênica: uma sociedade de guerreiros comerciantes

Os aqueus eram governados por uma monarquia absoluta. Devemos supor que a maioria da população vivia sob a dependência dos guerreiros, pois as fortalezas de Micenas e Tirinto abrigavam uma população reduzida e privilegiada.Os aqueus construíam estradas e portos para facilitar o comércio. Usavam bronze, jóias, pedras gravadas e cerâmica. As cidades aquéias eram fortificadas, e os temas de guerra estavam presentes na decoração dos palácios. As gigantescas construções eram chamadas de ciclópeas, pois lendas diziam que elas tinham sido construídas por ciclopes, super-homens que tinham um só olho, no meio da testa.

A Grécia heróica

Com a chegada dos dórios, começou uma etapa muito importante na vida dos gregos. Esse momento é chamado de heróico ou homérico. Foi nessa época que surgiram os mitos, as lendas, os deuses e os heróis helenos.Com a invasão dos dórios, muitas famílias helenas fugiram e se refugiaram nas ilhas do mar Egeu e na Ásia Menor. Mais tarde, os dórios se estabeleceram no sul da Ásia Menor.A partir desse momento, o mar Egeu ficou totalmente rodeado de colônias gregas. Além disso, entre os séculos VIII e VII a.C., as cidades gregas da Ásia Menor transformaram o Mediterrâneo num mar grego.Ao norte, nas costas do mar Negro, os gregos fundaram várias cidades - entre elas, Bizâncio, que seria, no futuro, a capital do mundo romano oriental. Os gregos também fundaram colônias no Egito, no norte da África, no sul da Itália (a Magna Grécia) e nas costas da Espanha e da Gália, que é hoje a França.As novas cidades eram autônomas, ou seja, independentes. Apesar disso, os colonizadores mantinham os mesmos costumes e ideais que eram cultivados na Grécia. Assim, a Grécia continental se transformou no centro de uma associação de cidades independentes espalhadas pelo Mediterrâneo.A cultura e a religiãoPara os gregos o ser humano era a obra mais importante da criação. Seus deuses eram pessoas perfeitas, belas e jovens, mas tinham todas as qualidades e os defeitos dos seres humanos.Os deuses gregos formavam uma comunidade privilegiada que morava no monte Olimpo, um lugar sagrado. Eles eram presididos por Zeus, pai de todos os deuses, e sua mulher, Hera. Os deuses da Terra também moravam no Olimpo, como Posêidon, o deus dos mares, e Dioniso, o deus da alegria e do vinho.Cada cidade grega tinha o seu deus predileto. Apesar disso, os gregos adoravam todos os outros deuses também. Cada casa tinha um fogo sagrado que ardia em memória dos antepassados.Os deuses gregos comunicavam seus desejos aos homens por meio de presságios. Os oráculos, os templos onde os deuses gostavam de revelar suas mensagens, foram muito populares na Grécia.As lendasO gregos criaram lendas sem fundamento histórico, ou seja, que ninguém podia provar se realmente tinham acontecido.Mesmo assim, essas lendas foram aproveitadas por poetas e artistas.As lendas gregas diziam que o homem havia sido criado por Prometeu, que lhe deu o fogo que conseguira roubar do Olimpo. Quando Zeus soube disso, amarrou Prometeu com correntes num monte do Cáucaso. Lá, uma águia vinha todas as manhãs para lhe devorar as vísceras, que renasciam a cada dia.Para castigar o Homem, Zeus fez com que ele casasse com Pandora, que lhe deu de presente uma caixa que continha todos os males: a maldade, a inveja e assim por diante.Os heróisOs gregos também contavam histórias sobre personagens lendários, os semideuses. Os mais famosos foram:Hércules, o herói nacional grego por causa de sua força física e bondade;Teseu, que conseguiu acabar com o poder dos cretenses quando matou o Minotauro;Perseu, que matou a Medusa, um monstro cujos cabelos eram serpentes e que convertia os homens em pedra com o olhar;Édipo, o anti-herói que assassinou o pai, Laio, rei de Tebas, e casou com a mãe, Jocasta. Uma vez revelado o crime, Édipo fugiu e foi engolido pela terra.A literaturaAntes que os gregos conhecessem a escrita, trovadores e poetas percorriam as cidades cantando e contando suas lendas. A Ilíada e a Odisséia, os poemas escritos por Homero, são uma reunião de todas essas lendas e mitos que circularam de boca em boca durante séculos.A Ilíada conta a história da guerra e da tomada de Tróia, cujos principais protagonistas foram os deuses e os reis da Grécia heróica.A Odisséia conta as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao voltar da Guerra de Tróia. Penélope, sua mulher, esperava-o; acreditava que ele estava vivo, ao contrário do que diziam todos aqueles que tinham inveja de Ulisses.

Nossa prova se aproxima!

Olá alunos! Nossa próxima prova é dia 12/08 lembram? Então vai aí o lembrete sobre qual matéria cai nesta prova:7º ano:
10. Compreender os benefícios para a Europa com a criação das monarquias;
11. Relacionar as cidades, sua origem e suas funções à sua dinâmica;
13. Compreender a origem da Reforma Protestante;
14. Conhecer as religiões que surgiram após a reforma e suas idéias;
15. Caracterizar a Contra-reforma;
6º ano:
9. Compreender a formação da Grécia Antiga e os povos que participaram;
10. Caracterizar os períodos da história grega: Minóico, Micênico, Idade das Trevas e Arcaico;
11. Conhecer o modo de vida dos cidadãos, dos escravos e das mulheres na Grécia durante o Período Clássico;
8º ano:
6. Conhecer o processo de independência do Brasil com início na Vinda da Família Real Portuguesa;
7. Avaliar as transformações ocorridas no Brasil após a chegada da Família Real;
8. Criticar a opressão absolutista a qual o Brasil foi submetido e as reações contra ela na Revolução Pernambucana;
9. Identificar a contradição existente entre a independência do Brasil e a manutenção da escravidão;
9º ano:

5. Compreender a participação brasileira na 2ª guerra mundial;
6. Identificar no mapa mundi os países envolvidos na 2ª guerra mundial
7. Conhecer as causas da 2ª guerra e as questões políticas que marcaram seu fim;
8. Compreender a Guerra Fria e seus desdobramentos em países como: China, Cuba e Alemanha;
9. Conhecer o modo de vida anticomunista e anticapitalista;
10. Relacionar os termos: corrida espacial e corrida armamentista a conjuntura da Guerra Fria.