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domingo, 28 de agosto de 2011

Resultado da Enquete

Olá seguidores!
Vocês devem ter visto uma enquete que fiz para saber o motivo que cada um tem para estudar história.
A grata surpresa foi perceber que para a maioria (53%) o motivo é que: a história possibilita saber de "tudo"um pouco.
As opções menos escolhidas (23% cada uma) foram:

  • compreender o futuro;
  • poder falar sem pagar mico;
Parabéns a todos que participaram!
Ah! Eu concordo com a opção vencedora! Sabemos mais das pessoas, lugares, fatos, vida provada, situações engraçadas e de nós mesmos enquanto humanos.

Obrigada!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Descolonização afro-asiática


A DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICADenomina-se descolonização o processo, ocorrido, sobretudo nas décadas de 1950-1960, que colocou fim aos impérios coloniais europeus.

1- "Foi em 1968 que os Beatles cantaram a famosa música 'Revolution', fazendo sucesso ao som de um instrumento hindu, a cítara, aliada à guitarra elétrica."
"(...) E exprimia o novo mundo que se impunha, com ramos americanos, japoneses, africanos e indianos se cruzando, se interpondo no panorama da história contemporânea. A 'mancha branca' que tanto ameaçara os continentes asiático e africano parecia perder a força em contato com a 'sombra' amarela e a preta que, de forma revolucionária, tomava conta da Terra, tentando mudar o mundo
(...)." "Nessa década, trinta nações africanas irromperam no cenário mundial. Só nos doze primeiros meses, conhecidos como o 'Ano da África', dezessete países conseguiram sua independência política
(...)(Canêdo, Leticia Bicalho. A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁSIA E DA ÁFRICA. 8 ed., São Paulo: Atual, 1992, p. 33). 
O texto anterior se refere à década de 60 deste século, importantíssima para a descolonização da África. Sabemos, entretanto, que a emergência do continente africano se dá após 1955, sendo a Região do Magrheb, com exclusão da Argélia, a primeira a se tornar independente, em 1956. Qual a importância da Conferência de Bandung (Indonésia) para o início da descolonização da África?Mapas extraídos de H. L. Wesseling. Dividir para dominar: a partilha da África, 1880-1914. São Paulo: Revan/Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p. 462-463. (Adaptado).

2- Respondam:
a) A que processo histórico os mapas acima se referem?
b) Quais os interesses dos europeus pela África, nesse período?
c) Caracterize o processo de descolonização da África.

3- Um professor apresentou os mapas a seguir numa aula sobre as implicações da formação das fronteiras no continente africano. Com base na aula e na observação dos mapas acima, os alunos fizeram três afirmativas:
I. A brutal diferença entre as fronteiras políticas e as fronteiras étnicas no continente africano aponta para a artificialidade em uma divisão com objetivo de atender apenas aos interesses da maior potência capitalista na época da descolonização.
II. As fronteiras políticas jogaram a África em uma situação de constante tensão ao desprezar a diversidade étnica e cultural, acirrando conflitos entre tribos rivais.
III. As fronteiras artificiais criadas no contexto do colonialismo, após os processos de independência, fizeram da África um continente marcado por guerras civis, golpes de estado e conflitos étnicos e religiosos.
É verdadeiro apenas o que se afirma em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) l e ll. e) ll e lll.
Fonte: Demétrio Magnoli. O Mundo Contemporâneo. 2002. Pg.88

4- O mapa acima representa:
a) a criação do Estado Livre de Bangladesh em 1972.
b) o domínio britânico sobre o subcontinente indiano no século XIX.
c) a repartição da Índia após a emancipação política em 1947.
d) o conflito entre os paquistaneses e indianos pelo controle da Caxemira em 1965.

5- Associe as colunas.
1. Subdesenvolvimento
2. Neutralismo
3. Neocolonialismo
4. Apartheid
5. Descolonização
( ) Política defendida na conferência de Bandung (1955) por alguns países afro-asiáticos, ante a oposição entre capitalismo e comunismo.
( ) Estágio em que se encontram países que têm a maioria das atividades econômicas desenvolvida mediante investimentos de capitais estrangeiros e que ostentam grandes desigualdades sociais.
( ) Política que priva os não-brancos de todos os direitos políticos e civis e da maior parte dos direitos humanos.
( ) Processo histórico que se traduziu na obtenção gradativa da independência das colônias européias situadas na África e Ásia.
A seqüência correta é
a) 1 - 2 - 3 - 4.
b) 2 - 4 - 3 - 5.
c) 1 - 3 - 5 - 4.
d) 5 - 3 - 2 - 1.
e) 2 - 1 - 4 - 5.

6- Reflitam: · "A verdade e o amor sempre venceram. Houve tiranos e assassinos e eles pareciam invencíveis. Mas, no final, sempre caem. Pense nisso...sempre...". · "A primeira coisa, portanto, é dizer-nos a nós mesmos: Não aceitarei mais o papel de escravo. Não obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei quando estiverem em conflito com minha consciência. O assim chamado patrão poderá surrar-nos e tentar forçar-nos a servi-lo. Direis: Não, não vos servirei por vosso dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão em sofrer acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada". · "Para triunfar a nossa causa estamos dispostos a derramar o nosso sangue - não o vosso".
Este revolucionário orientou o seu povo a exercer a desobediência civil, que está fundamentada no princípio da ação não violenta.
Referimo-nos a:
a) Emiliano Zapata.
b) Mao-Tsé-Tung.
c) Gandhi.
d) Nehru.
e) Kennedy.

7- A descolonização do Oriente Médio enfrentou sérias dificuldades decorrentes, entre outras razões, das arbitrariedades cometidas na demarcação dos territórios de cada uma das novas nações. Esse procedimento, ao tentar solucionar os problemas dos ex-dominadores, dividiu grupos tradicionais, tirando-lhes regiões ricas ou estratégicas, colocando, com isso, os nascentes Estados em rivalidade permanente e levando, algumas vezes, ao surgimento de guerras como a Guerra dos Seis Dias (1967).
Esse conflito trouxe como principal problema para aquela região:
a) o boicote petrolífero determinado pela OPEP contra os países do Ocidente.
b) a guerra civil no Líbano após a queda de Nasser no Egito.
c) a ocupação por Israel de vários territórios árabes, principalmente a margem ocidental do rio Jordão.
d) a internacionalização de Jerusalém e a ocupação israelense em Golan.
e) o fechamento do Canal de Suez e a ocupação egípcia da região do Sinai.

8- O filme "Apocalypse Now", dirigido por Francis Ford Coppola, data de 1979 e trata dos horrores da Guerra do Vietnã. Antes dele, "O Franco Atirador" (1977), de Michael Cimino, e o documentário "Corações e Mentes" (1975), de Peter Davies, também abordaram essa temática. Mais recentemente, são conhecidos os filmes de Oliver Stone e as produções em série de "Rambo". Os comentários anteriores indicam que, além de ainda render bilheteria, a Guerra do Vietnã significa para a sociedade norte-americana um problema mal resolvido.
Sobre o impacto da Guerra do Vietnã para os EUA, pode-se dizer que:
( ) a participação norte-americana no Vietnã, circunstanciada pela Guerra Fria, inseriu a economia estadunidense numa crise sem precedentes, o que motivou, desde o início da década de 1970, uma posição governamental contrária à guerra.
( ) a participação dos EUA, na Guerra do Vietnã esteve associada mais a uma lógica econômica do que política. Os americanos buscavam, na verdade, conquistar mercados consumidores e fontes de abastecimento de matéria-prima, visto que o Vietnã possuía vastas reservas petrolíferas.
( ) no final da década de 1960 e no decorrer da década de 1970, um novo estado de ânimo dominou parte da sociedade norte-americana. As imagens da guerra alimentaram uma oposição que teve nas manifestações pacifistas sua expressão maior.
( ) o dilema norte-americano, diante da guerra, persiste porque não foi possível uma vitória, mas sim uma paz honrosa, como havia dito Nixon. No entanto, essa paz não cicatrizou as feridas abertas pela guerra. Os filmes sobre o Vietnã insistem em difundir o sofrimento dos soldados e a insensatez da guerra, abrindo um espaço de discussão acerca de sua memória.

9- "Durante o processo de descolonização afro-asiática que se seguiu à Segunda Guerra Mundial, no seio do mundo muçulmano em fermentação, despontou um novo fator que complicou as relações entre os Estados do Oriente Médio, e contribuiu ainda para exaltar o sentimento de libertação e aumentar o antagonismo entre as potências dominantes." Apoiando-se no texto acima, substitua a expressão "novo fator" pelo nome do país inserido no mundo árabe e relacione os motivos que vêm contribuindo para prolongar os conflitos no Oriente Médio.

10- "O Oriente Médio é, sem dúvida, o local mais explosivo do mundo contemporâneo. A região fazia parte do Império Otomano, tornando-se protetorado franco-britânico após a I Guerra Mundial. Tal como ocorria na Ásia e na África, após a II Guerra iniciou-se o processo de descolonização, mas, em função da Guerra Fria e dos interesses petrolíferos, esse processo foi extremamente tumultuado." (Marques,A.; Berutti, F. e Faria, R. História do tempo presente,Textos e Documentos 7. São Paulo: Ed. Contexto, 2003, p.169.)

Em relação ao Oriente Médio, os fatos relacionados às questões explosivas na região são:
a) Criação do Estado de Israel, Formação da OLP e Guerra do Golfo.
b) Guerra Irã x Iraque, Guerra do Yom Kippur e Revolução Sandinista.
c) Guerra dos Seis dias, Formação da OLP e Guerra das Coréias.
d) Formação do Estado da Palestina, Ocupação da faixa de Gaza e Nacionalização do canal de Suez.
e) Guerra do Vietnã, Guerra do Irã x Iraque e Guerra do Golfo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Exercícios sobre Guerra Fria - 9º ano

Guerra Fria
1-Em 1945 com o término da 2ª Guerra Mundial, o Bloco Capitalista liderado pelos Estados Unidos teve sua área de ação reduzida pela ampliação do Bloco Socialista.

Relacionado a este contexto, julgue os itens.
( ) A expressão Guerra Fria é utilizada para caracterizar o confronto político, militar, econômico e ideolégico entre os EUA e a URSS, envolvendo seus respectivos aliados.
( ) O Plano Marshall (1947) propunha-se a fornecer ajuda bélica aos países europeus e garantiu a influência inglesa.
( ) A URSS não permitiu que os países socialistas da Europa participassem do Plano Marshall, durgindo daí a expressão "Cortina de Ferro".
( ) A OTAN em 1949 surgia como um tratado militar que visava preservar a Europa Ocidental dentro da esfera de influência norte-americana.
( ) O Pacto de Varsóvia em 1955 reunia a URSS e as Democracias Populares da Europa Centro-Oriental (com exceção da Iuguslávia) criando uma segurança coletiva e mantendo a unidade da Europa Oriental dentro da esfera soviética.

2- TEXTO I: Artigo 5. As Partes concordam que um ataque armado contra uma ou várias dentre elas, sobrevindo na Europa ou na América do Norte, será considerado como um ataque dirigido contra todas as Partes
(...) (Tratado do Atlântico Norte: 1949) (MATTOSO, p. 192)
TEXTO II: Artigo 4. No caso de agressão armada na Europa contra um ou vários dos Estados signatários do Tratado, por parte de um Estado qualquer ou por parte de um grupo de Estados, cada Estado signatário do Tratado, exercendo seus direitos de autodefesa individual ou coletiva, (...) concederá ao Estado ou aos Estados, vítimas de tal agressão, uma assistência imediata,
(...) (Tratado de Varsóvia: 14 de maio de 1955) (MATTOSO, p. 199)Associando seus conhecimentos à análise dos textos anteriores, pode-se concluir:

(01) O Tratado do Atlântico Norte congrega, como membros de seu sistema político-militar, países de economia capitalista e, recentemente, sofreu modificações, inclusive fazendo cortes no seu arsenal bélico.
(02) O Pacto de Varsóvia foi idealizado com a finalidade específica de assegurar a formação de repúblicas populares nos continentes europeu, africano e asiático.
(03) O Tratado do Atlântico Norte agrupa, como membros de seu sistema de aliança, os países conhecidos como não-alinhados, defensores do princípio da soberania e autodeterminação dos povos.
(04) O Pacto de Varsóvia foi recentemente extinto e teve suas estruturas militares dissolvidas, como desdobramento da crise do socialismo stalinista.
(05) Os dois tratados apresentam inúmeras diferenças; contudo, aproximam-se pela fórmula comum: os estados-membros se prometem uma assistência mútua.
(06) Os dois tratados representam a materialização de acordos em torno de uma dissensão entre o Leste e o Oeste, com perspectivas de um possível desarmamento dos países líderes.
(07) Os tratados apresentados expressam a vigência de "fronteiras ideológicas", uma vez que os Estados integrantes abrem mão de sua soberania, em nome da aliança estabelecida.

3-"Existem hoje, sobre a terra, dois grandes povos que, tendo partido de pontos diferentes, parecem adiantar-se para o mesmo fim: são os americanos e os russos (...) Para atingir a sua meta, o primeiro apóia-se no interesse pessoal e deixa agir, sem dirigí-las, a força e a razão dos indivíduos. O segundo concentra num homem, de certa forma todo o poder da sociedade. Um tem por principal meio a liberdade; o outro, a servidão.
O seu ponto de partida é diferente, os seus caminhos são diversos; não obstante, cada um deles parece convocado, por um desígnio secreto da Providência, a deter nas mãos, um dia, os destinos da metade do mundo". (Alexis de Tocqueville, A DEMOCRACIA NA AMÉRICA, 1835)
Comente este texto publicado há mais de um século e meio.

4- “Um dos exemplos do estado de pânico total que dominou a sociedade norte-americana naqueles anos iniciais da década foi a *cruzada anticomunista* que levou o nome de Macarthismo por causa do senador Joseph MacCarthy”. (Dea Fenelon, A GUERRA FRIA,1983) Explique o que foi o Macarthismo e as suas relações com a Guerra Fria.

5-Na fase Pós-Guerra emergiram e se consolidaram dois grandes blocos rivais, liderados pelos EUA e a URSS, originando a Guerra Fria.
a) Discorra sobre as diferenças, apenas do ponto de vista econômico, entre capitalismo e socialismo.
b) Apresente os nomes dos países onde o socialismo chegou a ser questionado através do Sindicato Solidariedade, da Perestroika e da repressão às manifestações na Praça da Paz Celestial.

6- “Guerra improvável, paz impossível”. Em que esta frase de Raymond Aron ilustra as relações americano-soviéticas de 1945 a 1989?

7-No contexto da bipolarização comandada pelos Estados Unidos da América e União Soviética, levantou-se na Alemanha, em 1961, o "Muro de Berlim". Em 1989 ele foi derrubado. Qual o significado da sua construção e de sua queda, para o cenário internacional?

8- Destaque os principais episódios que marcaram as tensões internacionais logo após a Segunda Guerra Mundial.

9- Explique a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

10- O ano de 1946 traz de volta as eleições para o cenário político brasileiro, com o fim do Estado Novo. O governo Dutra (1946 - 1951), contudo, reflete sua participação nos quadros da Guerra Fria, caracterizada pela Doutrina Truman e pelo Plano Marshall.
a) Explique o significado do Plano Marshall, relacionando-o ao surgimento da Guerra Fria.
b) Cite dois acontecimentos ocorridos durante o governo Dutra que evidenciem a influência do contexto da Guerra Fria.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cidadania no Brasil - A História do Voto


Eleições no Brasil

A história do voto no Brasil

Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Divulgação/UFMG
Eleitor faz sua escolha - secreta - na cabine onde fica a urna
Eleições diretas ou indiretas, e a cargos muito variados, ocorrem em nosso território há cerca de cinco séculos. Vale a pena conhecer a história do voto no Brasil e saber como esse direito, que já foi restrito a muito poucos, se estendeu aos cerca de 130 milhões de eleitores atuais.

História do voto no Brasil

Data de 1532 a primeira eleição aqui organizada. Ela ocorreu na vila de São Vicente, sede dacapitania de mesmo nome, e foi convocada por seu donatário, Martim Afonso de Souza, visando a escolher o Conselho administrativo da vila. Na verdade, durante todo o período colonial, as eleições no Brasil tinham caráter local ou municipal, de acordo com a tradição ibérica.

Eram votantes os chamados "homens bons", expressão ampla e ambígua, que designava, de fato, gente qualificada pela linhagem familiar, pela renda e propriedade, bem como pela participação na burocracia civil e militar da época. A expressão "homens bons", posteriormente, passou a designar os vereadores eleitos das Casas de Câmara dos municípios, até cair em desuso. As Câmaras acumulavam, então, funções executivas e legislativas.

Cortes Portuguesas

Somente um ano antes da proclamação da Independência, em 1821, ocorreu a primeira eleição brasileira em moldes modernos. Elegeram-se os representantes do Brasil para as Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, após a Revolução Constitucionalista do Porto e a volta do rei dom João 6º. a Portugal, em 1820.

Desde 1808, dom João governava o Império português a partir do Brasil, devido a invasão da península Ibérica por Napoleão Bonaparte. Nesse período o Brasil perdeu a condição colonial, tornando-se Reino Unido a Portugal e Algarves. Desse processo, como se sabe, resultou a proclamação de nossa Independência por dom Pedro 1º. E, com ela, uma nova ordenação jurídica e política, que apresentava, naturalmente, novas regras eleitorais.

Durante o Império

A primeira Constituição brasileira, outorgada por dom Pedro 1º. Em 1824, definiu as primeiras normas de nosso sistema eleitoral. Ela criou a Assembléia Geral, o órgão máximo do Poder Legislativo, composto por duas casas: o Senado e a Câmara dos Deputados - a serem eleitos pelos súditos do Império.

O voto era obrigatório, porém censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. Estavam excluídos da vida política nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em geral, os soldados, os índios e - evidentemente - os escravos.

Outra característica interessante do voto no império era que as votações inicialmente ocorriam em quatro graus: os cidadãos da província votavam em outro eleitores, os compromissários, que elegiam os eleitores de paróquia que, por sua vez, elegiam os eleitores de comarca, os quais, finalmente, elegiam os deputados. Quanto aos senadores, basicamente eram nomeados pelo imperador.

Posteriormente o sistema foi simplificado para dois graus, com eleitores de paróquia e de província, até que em 1881, a Lei Saraiva introduziu o voto direto, mas ainda censitário. Desse modo, até o fim do Império, somente 1,5% da população brasileira tinha capacidade eleitoral.

Na República

Ninguém pense que a República modificou rapidamente esse quadro. Na primeira eleição para direta para presidente da República, em 1894, Prudente de Morais chegou ao poder com cerca de 270 mil votos que representavam quase 2% da população brasileira da época.

A ampliação do direito de voto a um número cada vez maior de brasileiros aconteceu ao longo do século 20. O voto feminino, por exemplo, data de 1932 e foi exercido pela primeira vez em 1935. Em função da ditadura de Getúlio Vargas(1937-1945), porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946.

Vale lembrar que a ditadura de Vargas e a dos militares de 64 privaram o eleitorado nacional do voto para presidente por nove vezes e que, em 117 anos de República com 34 presidentes, somente 16 se elegeram pelo voto direto.

Quem vota hoje

Até a Constituição de 1988, o voto era um direito negado aos analfabetos, um percentual significativo da população, sem falar dos soldados e marinheiros. Não deve causar surpresa, portanto, o fato de presidentes eleitos com números expressivos, como Jânio Quadros, que obteve quase 6 milhões de votos em 1960, terem participado de eleições que mobilizaram somente 10% da população do país.

A partir de 1988, com a Constituição que continua em vigor, o eleitorado aumentou consideravelmente, e veio a ultrapassar a casa dos 100 milhões. Atualmente, o voto é obrigatório para todo brasileiro com mais de 18 anos e facultativo aos analfabetos e para quem tem 16 e 17 anos ou mais de 70 anos. Estão proibidos de votar os estrangeiros e aqueles que prestam o serviço militar obrigatório.



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Questões objetivas - Reforma Protestante

1) Em 1517, o monge Martinho Lutero divulgou suas noventa e cinco teses, nas quais criticava duramente a
venda de indulgências e as arbitrariedades cometidas pela Igreja. Esse fato marcou o início da Reforma
Protestante.  Quanto às características da Reforma Protestante,
identifique com V a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e com F, a(s) falsa(s):
(  ) Lutero acreditava que o dinheiro obtido com a venda de indulgências deveria ser aplicado, diretamente, nas regiões de sua arrecadação, e não enviado à Roma. Com essa tese, ele obteve o apoio dos príncipes germânicos, que lutavam contra o domínio do Papa.
(   ) Lutero considerava que a relação entre o cristão e Deus deveria ser direta, sem interferência dos sacerdotes. Segundo essa tese, cada pessoa poderia interpretar livremente a Bíblia, o que se confrontava com o dogma de Roma, afirmativo da autoridade exclusiva da Igreja na interpretação dos textos sagrados.
( )  A salvação do crente, para Lutero, vinha unicamente da fé, e não de suas obras ou da intercessão dos santos. Com isso, Lutero reafirmava a independência do indivíduo em relação às hierarquias religiosas, o que representou mais um ponto de conflito com a Igreja.
(   ) As teses de Lutero motivaram uma série de revoltas e guerras civis disseminadas pela Europa. Uma
trégua provisória só foi alcançada em 1555, com a Paz de Augsburgo, um tratado segundo o qual a
religião de cada país deveria ser escolhida por meio de eleições livres.
A seqüência correta é:
a) FVVF       c) VFFV    e) VVFV
b) FVFV       d) VFVF

2) O Concílio de Trento, uma das medidas da Reforma Católica, cujo objetivo era enfrentar o avanço das idéias protestantes, apresentou uma série de decisões para assegurar a unidade da fé católica. Entre essas decisões, a de:
a) favorecer a interpretação individual da Bíblia de acordo com seus princípios fundamentais.
b) adotar uma atitude mais liberal com relação aos livros religiosos, o que fez com que diminuísse a censura
medieval.
c) criar uma comissão com o intuito de melhorar o relacionamento com os povos não cristãos.
d) estabelecer uma corporação para o Sacro Colégio, pois, dessa forma, todas as nações cristãs estariam aí
representadas.
e) estimular a ação das ordens religiosas em vários setores, principalmente no educacional.

3) O Rei Henrique VIII, aclamado defensor da fé pela Igreja Católica, rompeu com o Papa Clemente VII em 1534, por:
a) opor-se ao Ato de Supremacia que submetia a Igreja Anglicana à autoridade do Papa.
b) rever todos os dogmas da Igreja Católica, incluindo a indissolubilidade do sagrado matrimônio, através do
Ato dos Seis Artigos.
c) aceitar as 95 teses de Martinho Lutero, que denunciavam as irregularidades da Igreja Católica.
d) ambicionar assumir as terras e as riquezas da Igreja Católica e enfraquecer sua influência na Inglaterra.
e) defender que o trabalho e a acumulação de capital são manifestações da predestinação à salvação eterna
como professava Santo Agostinho.

4) A fim de reafirmar a unidade da Igreja Católica, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento para
organizar a Contra-Reforma. Tal fato visava:
I - reafirmar que o único texto autêntico para leitura e interpretação da Bíblia era a Vulgata - tradução latina
feita por São Jerônimo no século IV.
II - confirmar os dogmas e práticas rituais católicos tais como a presença de Cristo na Eucaristia, o culto à
Virgem e aos Santos e os Sete Sacramentos.
III - manter a proibição do casamento para os padres, criando seminários para formação dos mesmos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) I, II e III

5) A Reforma Protestante rompeu a unidade cristã existente na Europa e deu origem a uma reforma
religiosa na igreja Católica, a chamada ContraReforma.  A esse respeito, julgue os itens adiante e marque o único errado:
(a) O combate ao lucro e à usura, bases da vida comercial e financeira que se dinamizava ao final da
Idade Média, mostrava o descompasso da Igreja romana em relação às transformações ocorridas na
sociedade.
(b) As idéias de Lutero centravam-se na salvação pela fé e na leitura direta e interpretação pessoal do
Evangelho, além de contestarem a supremacia da Igreja sobre o Estado.
(c) Exaltando o trabalho e a poupança na conduta humana, Calvino consagrava valores morais e políticos
defendidos pela burguesia mercantil.
(d) A Contra-Reforma significou a tentativa da Igreja Católica de reorganizar-se com base em princípios
liberais: abrandamento da hierarquia clerical e da autoridade papal, tolerância quanto aos hereges e
abandono das práticas de censura.

6) Sobre a ação da Companhia de Jesus, no contexto da Reforma e da Contra-Reforma, pode-se afirmar
corretamente, que:
a) se aproximava do modelo religioso proposto por Lutero, que fundamentava sua prática na doutrina da
justificação pela fé.
b) referendava o modelo monástico medieval, no qual o clero buscava a salvação dos fiéis através da oração e da clausura.
c) propunha o abandono da catequese na Europa, onde o protestantismo era dominante, e direcionava sua ação para os povos indígenas.
d) se rivalizava com o poder do Vaticano, ao estabelecer aliança política com os governos ibéricos a fim de
catequizar os povos indígenas.
e) representava os ideais do Concílio de Trento, de trabalhar pela catequese e de, ao mesmo tempo,
permitir uma aproximação entre o clero e os devotos.

Respostas:
1 a
2 e
3 d
4 e
5 d
6 e

Questões objetivas - Populismo

A REPÚBLICA LIBERAL POPULISTA
01- Sobre o populismo:
a) No que consistiu o fenômeno do populismo na história política brasileira, depois de 1945
b) Que se entende pela expressão "populismo" do ponto de vista histórico?
c) Mencione três líderes populistas latino-americanos.

02- O colapso do populismo no Brasil se deveu a vários fatores. Quais?
I - O vertiginoso crescimento das forças populares e o radicalismo de seus movimentos não se deixavam controlar como antes.
II - As classes trabalhadoras rurais saíam da sua secular letargia e se organizavam para lutar por reforma agrária e pela posse da terra.
III - As classes empresariais sentiam que o Estado populista perdera a eficácia e a autoridade.
IV - O capital internacional se indispôs com Jango devido à restrição da remessa de lucros.
V - A continuidade do ritmo de industrialização dependia de mais empréstimos externos e de uma política de controle da natalidade.

03- Comente as reais intenções do "Plano de Metas" de Juscelino Kubitschek e o resultado de sua implantação para o povo brasileiro.

04- "A contradição inerente do governo provocou um clima de equilíbrio precário, cuja ruptura esperava-se a qualquer momento. A dramaticidade em que viveu o período era sempre renovada pelas atitudes inesperadas e, às vezes, burlescas do Presidente da República. O episódio de condecoração de Che Guevara, então ministro de Castro, com a Ordem do Cruzeiro do Sul, foi momento capital desse drama de curta duração." (Nilo Odália - BRASIL EM PERSPECTIVA). a) A partir do texto, identifique o presidente que governava o país.
b) Caracterize os novos rumos da política externa no período.

05- Relacione o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e a União Soviética em 1947 à Guerra Fria.

06- Entre a queda do Estado Novo de Vargas (1945) e a ruptura institucional em 1964, o Brasil viveu uma etapa de sua trajetória histórica de crescente polarização ideológica, assinalada por constantes crises políticas. Julgue os itens a seguir, relativos a esse período.
(1) Durante o governo Gaspar Dutra, o Brasil envolveu-se na Guerra Fria, chegando a romper as relações diplomáticas com a União Soviética e a cassar o registro de funcionamento do Partido Comunista.
(2) Nesse período, a criação da PETROBRÁS refletia a orientação nacionalista da política econômica do governo Vargas. 
(3) Apesar de apresentarem inegável declínio da atividade econômica, os anos JK foram marcados pela ausência de crises políticas.
(4) A política externa implementada nos governos de Jânio Quadros e de João Goulart convergiu para o alinhamento do Brasil à diplomacia norte-americana.

07- O ano de 1946 traz de volta as eleições para o cenário político brasileiro, com o fim do Estado Novo. O governo Dutra (1946 - 1951), contudo, reflete sua participação nos quadros da Guerra Fria, caracterizada pela Doutrina Truman e pelo Plano Marshall.
a) Explique o significado do Plano Marshall, relacionando-o ao surgimento da Guerra Fria.
b) Cite dois acontecimentos ocorridos durante o governo Dutra que evidenciem a influência do contexto da Guerra Fria.

08- Sobre a política externa do Brasil durante os governos de Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart pode-se afirmar:
(0) Durante o ano de 1960 dezessete países africanos tornaram-se independentes. Entretanto, o governo de Juscelino não propôs uma política de relações internacionais mais próximas com a África.
(1) A política externa do Estado Novo caracterizou-se pelo pragmatismo na relação entre o estado e a economia. Exemplo: o projeto de construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda dependeu de um jogo político internacional entre os Estados Unidos e o Brasil.
(2) Goulart, ao assumir a presidência da República em 11 de setembro de 1961, reiterou os princípios do anticolonialismo e da autodeterminação dos povos, manifestando continuidade na política externa do seu antecessor Jânio Quadros, em direção a uma maior aproximação com a África.
(3) A Escola Superior de Guerra (ESG), durante o governo Goulart, preferia ver o Atlântico sob a influência dos Estados Unidos. Para a ESG a política externa brasileira deveria ser pensada sob o ângulo da segurança do hemisfério ocidental.
(4) Goulart, tanto quanto Juscelino, formulou uma política externa de abertura comercial com a América Latina e Central, possibilitando o surgimento do MERCOSUL.

09- "...Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida... Cada gota de meu sangue será uma chama imortal em vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória... Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto.
O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história."
"Carta-Testamento de Getúlio Vargas" in Documentos de História do Brasil, organizado por Mary Del PRIORE e outros, São Paulo, Scipione, 1999, pp. 98-99.
A Carta-Testamento de Getúlio Vargas foi publicada pela imprensa brasileira em 24 de agosto de 1954.
O suicídio do presidente da República foi um dos episódios mais dramáticos da História brasileira no século passado e ocorreu em meio a uma grave crise política.
Analise tal situação, considerando:
a)O panorama da crise política de 1954.
b)As características da política de massas do período. c)As conseqüências políticas da morte de Vargas.

10- O movimento de 31 de março de 1964 foi o estágio final de um longo processo iniciado na Década de 40, após o término da Segunda Guerra Mundial.
Revele o tipo de regime político que derivou do golpe militar e o que ele significou para a sociedade brasileira.

Questões objetivas - Independência do Brasil

01. (UFAL) Entre as causas políticas imediatas da eclosão das  lutas pela independência das colônias espanholas da América, pode-se apontar:

a) a derrota de Napoleão  Bonaparte na Batalha de Waterloo;
b) a formação da Santa Aliança;
c) a imposição de José Bonaparte no trono espanhol;
d) as decisões do Congresso de Viena;
e) a invasão de Napoleão Bonaparte a Portugal e a coroação de D. João VI no Brasil.
                              
                             
02. A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:
                              
a) as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;
b) o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
c) os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
d) o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
e) a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.


03. (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:

a) ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;
b) ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
c) evitas a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
d) grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
e) promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.


04. A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:

a) evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;
b) garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
c) substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
d) aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
e) integrar as camadas populares ao processo político e econômico.


05. A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

a) consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;
b) instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
c) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
d) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
e) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.


06. (UCSAL)

I. Aparecimento do capitalismo industrial em substituição ao antigo e decadente capitalismo comercial.

II. Tradução em dois planos do processo capitalista: abertura das áreas coloniais à troca internacional e eliminação do trabalho escravo.

III. Transferência da família real para o Brasil e abertura dos portos.

Os itens acima sintetizam algumas razões que respondem, no Brasil,  pela:

a) eliminação da importação
b) decadência da mineração
c) colonização portuguesa
d) independência política
e) expansão territorial


07. A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:

a) foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
b) as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
c) foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
d) o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
e) resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.


08. A Independência do Brasil:

a) rompeu o processo histórico;
b) adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
c) acelerou o processo de modernização econômica;
d) representou um sério golpe na economia escravista;
e) representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.


09. O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:

a) essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
b) figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;
c) mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
d) manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
e) totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.


10. O processo de emancipação política brasileiro:

a) tendeu a seguir o exemplo da América Espanhola, quer dizer, da Independência da Bolívia, Venezuela e Peru;
b) contou com grande participação popular, principalmente de negros e mulatos do Nordeste, que viviam maior opressão;
c) marginalizou os elementos populares, e manteve as estruturas sociais e econômicas do período colonial;
d) foi completado com o grito do Ipiranga, em 7 de setembro, com a decisiva participação de D. Pedro;
e) somente foi consolidado após um ano de guerra contra Portugal, uma vez que a Metrópole não aceitou a ruptura.


Resolução:
01. C02. C03. A04. B
05. E06. D07. A08. B
09. D10. C