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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
REFORMA PROTESTANTE
No século XVI iniciou-se um amplo movimento de reforma religiosa, responsável pela quebra do monopólio da Igreja Católica sobre o mundo cristão ocidental.
Introdução
O movimento de reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações, que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade, questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja.
Fatores da Reforma
1) A crise interna à Igreja era caracterizada pelo comportamento imoral de parte do clero, situação que se desenvolvera por séculos, desde a Idade Média. A simonia era uma prática comum, secular, caracterizada pela venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos. Os grandes senhores feudais compravam cargos eclesiásticos como forma de aumentar seu poder ou garantir uma fonte de renda para seus filhos, originando um processo conhecido como "investidura leiga", principalmente no Sacro Império. A preocupação com as questões materiais - poder e riqueza- levou principalmente o alto clero a um maior distanciamento das preocupações religiosas ou mesmo de caráter moral. O nicolaísmo retrata um outro aspecto do desregramento moral do clero, a partir do qual o casamento de membros do clero levava-os a uma preocupação maior com os bens materiais, que seriam deixados em herança para os filhos e a partir daí determinavam o comportamento "mundano" dessa parcela do clero.
2) A ascensão da burguesia, possuidora de uma nova mentalidade, vinculada a idéia de lucro e que encontrava na Igreja Católica um obstáculo. A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro à juros) inibindo a atividade mercantil, burguesa. Vale lembrar que a burguesia européia nasce cristã e dessa forma passará a procurar uma forma de conciliar suas atividades econômicas e o ideal de lucro com sua fé.
3) A ascensão do poder real; no século XVI formava-se ou consolidava-se o absolutismo em diversos países europeus e o controle da Igreja ou da religião passou a interessar aos reis como forma de ampliar ou legitimar seu poder, explicando a intolerância religiosa que marcará a Europa nos séculos seguintes. O melhor exemplo desse vínculo entre a nova forma de poder e a religião surgirá na Inglaterra com a criação de uma Igreja Nacional, subordinada a autoridade do Rei.
4) A mentalidade renascentista refletiu o desenvolvimento de uma nova mentalidade, caracterizada pelo individualismo e pelo racionalismo e ao mesmo tempo permitiu o desenvolvimento do senso crítico, impensável até então, determinando um conjunto de críticas ao comportamento do clero.
Antecedentes
A Reforma do século XVI foi precedida por várias manifestações contrárias ao monopólio da Igreja sobre a religiosidade e contra o comportamento imoral do clero: as heresias medievais, a Querela das Investiduras, o Cisma do Oriente e os movimentos reformadores.
Os principais precursores da Reforma foram John Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe nasceu, viveu e estudou na Inglaterra no século XIV onde desenvolveu uma "teoria da comunidade invisível dos eleitos" e defendeu também a devolução dos bens eclesiásticos ao poder temporal, encarnado pelo soberano. Em 1381 defendeu em público a insurreição camponesa.
Jan Huss nasceu em 1373 na Boêmia onde estudou, ordenou-se e adquiriu grande popularidade com seus sermões, marcados pela influência de Wycliffe, carregados de críticas aos abusos eclesiásticos. Suas críticas foram radicalizadas na obra De ecclesia (Sobre a Igreja). Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado em 1415.
Introdução
O movimento de reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações, que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade, questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja.
Fatores da Reforma
1) A crise interna à Igreja era caracterizada pelo comportamento imoral de parte do clero, situação que se desenvolvera por séculos, desde a Idade Média. A simonia era uma prática comum, secular, caracterizada pela venda de objetos considerados sagrados ou a venda de cargos religiosos. Os grandes senhores feudais compravam cargos eclesiásticos como forma de aumentar seu poder ou garantir uma fonte de renda para seus filhos, originando um processo conhecido como "investidura leiga", principalmente no Sacro Império. A preocupação com as questões materiais - poder e riqueza- levou principalmente o alto clero a um maior distanciamento das preocupações religiosas ou mesmo de caráter moral. O nicolaísmo retrata um outro aspecto do desregramento moral do clero, a partir do qual o casamento de membros do clero levava-os a uma preocupação maior com os bens materiais, que seriam deixados em herança para os filhos e a partir daí determinavam o comportamento "mundano" dessa parcela do clero.
2) A ascensão da burguesia, possuidora de uma nova mentalidade, vinculada a idéia de lucro e que encontrava na Igreja Católica um obstáculo. A Igreja desde a Idade Média procurava regular as atividades econômicas a partir de seus dogmas e nesse sentido condenava o lucro e a usura (empréstimo de dinheiro à juros) inibindo a atividade mercantil, burguesa. Vale lembrar que a burguesia européia nasce cristã e dessa forma passará a procurar uma forma de conciliar suas atividades econômicas e o ideal de lucro com sua fé.
3) A ascensão do poder real; no século XVI formava-se ou consolidava-se o absolutismo em diversos países europeus e o controle da Igreja ou da religião passou a interessar aos reis como forma de ampliar ou legitimar seu poder, explicando a intolerância religiosa que marcará a Europa nos séculos seguintes. O melhor exemplo desse vínculo entre a nova forma de poder e a religião surgirá na Inglaterra com a criação de uma Igreja Nacional, subordinada a autoridade do Rei.
4) A mentalidade renascentista refletiu o desenvolvimento de uma nova mentalidade, caracterizada pelo individualismo e pelo racionalismo e ao mesmo tempo permitiu o desenvolvimento do senso crítico, impensável até então, determinando um conjunto de críticas ao comportamento do clero.
Antecedentes
A Reforma do século XVI foi precedida por várias manifestações contrárias ao monopólio da Igreja sobre a religiosidade e contra o comportamento imoral do clero: as heresias medievais, a Querela das Investiduras, o Cisma do Oriente e os movimentos reformadores.
Os principais precursores da Reforma foram John Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe nasceu, viveu e estudou na Inglaterra no século XIV onde desenvolveu uma "teoria da comunidade invisível dos eleitos" e defendeu também a devolução dos bens eclesiásticos ao poder temporal, encarnado pelo soberano. Em 1381 defendeu em público a insurreição camponesa.
Jan Huss nasceu em 1373 na Boêmia onde estudou, ordenou-se e adquiriu grande popularidade com seus sermões, marcados pela influência de Wycliffe, carregados de críticas aos abusos eclesiásticos. Suas críticas foram radicalizadas na obra De ecclesia (Sobre a Igreja). Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado em 1415.
DICAS PARA OS INTERESSADOS
Dicas para os interessados!
6º ano: estudar sobre a questão da mulher na sociedade grega, seus direitos, suas funções etc.
7º ano: dê atenção à Reforma Protestante, suas causas e suas consequências e também a Contra-Reforma.
8º ano: é importante compreender que a Independência do Brasil representou uma incoerência: um país livre com mão de obra escrava!
9º ano: a guerra fria foi uma consequência da Segunda Guerra e trouxe vários conflitos, sempre na periferia das grandes potências rivais: EUA e URSS.
6º ano: estudar sobre a questão da mulher na sociedade grega, seus direitos, suas funções etc.
7º ano: dê atenção à Reforma Protestante, suas causas e suas consequências e também a Contra-Reforma.
8º ano: é importante compreender que a Independência do Brasil representou uma incoerência: um país livre com mão de obra escrava!
9º ano: a guerra fria foi uma consequência da Segunda Guerra e trouxe vários conflitos, sempre na periferia das grandes potências rivais: EUA e URSS.
Os primeiros helenos
Os helenos eram um povo ário que se dizia descendente de um mesmo antepassado comum. Apesar disso, eles estavam divididos em quatro grupos que se estabeleceram em regiões diferentes:os eólios se fixaram na Etólia, no norte da Hélade;os jônios se fixaram no centro, na península de Ática;os aqueus se fixaram no Peloponeso;os dórios se fixaram no norte da Grécia, na Macedônia e, mais tarde,no Peloponeso.
Atraídos pela prosperidade dos cretenses, os helenos foram se infiltrando em todo o território até dominá-los completamente, conquistando o mar Egeu. Mas isso não significou o fim da civilização cretense. Os helenos preservaram a civilização que encontraram e assimilaram coisas que eles mesmos tinham criado, como a língua grega.
Os aqueus logo se impuseram aos demais grupos. Por volta de 1400 a.C., as cidades de Micenas e Tirinto tornaram-se os focos irradiadores da nova cultura cretomicênica, uma combinação da velha cultura dos cretenses com a cultura dos helenos.
A Guerra de Tróia
O rei de Micenas liderava os demais reis helenos nas campanhas de conquista.Eles penetraram na Ásia Menor e lá estabeleceram alguns povoamentos. Mas tiveram de enfrentar um inimigo poderoso: a cidade de Tróia, um centro comercial popular, que se beneficiara da queda do poderio naval de Creta atacando toda a costa grega.Por volta de 1100 a.C., Agamenon, rei de Micenas, querendo pôr fim à situação, liderou uma coalizão de helenos contra Tróia. A guerra, a primeira entre a Ásia e a Europa, durou dez anos. Os gregos penetraram na cidade escondidos dentro de um enorme cavalo de madeira com o qual presentearam os troianos. Daí vem a expressão presente de grego. No final, Tróia foi totalmente destruída.Os reis de Micenas teriam continuado a expandir o seu território se nãotivesse acontecido algo inesperado.
A invasão dórica
Enquanto os aqueus lutavam contra os troianos, os dórios começaram a se infiltrar. Os dórios tinham uma coisa que os outros não tinham: armas de ferro.Por volta de 900 a.C., começaram a avançar em direção ao Peloponeso.As tribos helenas estavam divididas e debilitadas por causa da longa guerra contra Tróia e não conseguiram resistir. As que tentaram, como Micenas e Tirinto, foram arrasadas. Os aqueus foram reduzidos a escravos dos dórios.Em Creta, a destruição foi tão grande que não ficou uma única lembrança de seu esplendor.
A cultura creto-micênica: uma sociedade de guerreiros comerciantes
Os aqueus eram governados por uma monarquia absoluta. Devemos supor que a maioria da população vivia sob a dependência dos guerreiros, pois as fortalezas de Micenas e Tirinto abrigavam uma população reduzida e privilegiada.Os aqueus construíam estradas e portos para facilitar o comércio. Usavam bronze, jóias, pedras gravadas e cerâmica. As cidades aquéias eram fortificadas, e os temas de guerra estavam presentes na decoração dos palácios. As gigantescas construções eram chamadas de ciclópeas, pois lendas diziam que elas tinham sido construídas por ciclopes, super-homens que tinham um só olho, no meio da testa.
A Grécia heróica
Com a chegada dos dórios, começou uma etapa muito importante na vida dos gregos. Esse momento é chamado de heróico ou homérico. Foi nessa época que surgiram os mitos, as lendas, os deuses e os heróis helenos.Com a invasão dos dórios, muitas famílias helenas fugiram e se refugiaram nas ilhas do mar Egeu e na Ásia Menor. Mais tarde, os dórios se estabeleceram no sul da Ásia Menor.A partir desse momento, o mar Egeu ficou totalmente rodeado de colônias gregas. Além disso, entre os séculos VIII e VII a.C., as cidades gregas da Ásia Menor transformaram o Mediterrâneo num mar grego.Ao norte, nas costas do mar Negro, os gregos fundaram várias cidades - entre elas, Bizâncio, que seria, no futuro, a capital do mundo romano oriental. Os gregos também fundaram colônias no Egito, no norte da África, no sul da Itália (a Magna Grécia) e nas costas da Espanha e da Gália, que é hoje a França.As novas cidades eram autônomas, ou seja, independentes. Apesar disso, os colonizadores mantinham os mesmos costumes e ideais que eram cultivados na Grécia. Assim, a Grécia continental se transformou no centro de uma associação de cidades independentes espalhadas pelo Mediterrâneo.
A cultura e a religião
Para os gregos o ser humano era a obra mais importante da criação. Seus deuses eram pessoas perfeitas, belas e jovens, mas tinham todas as qualidades e os defeitos dos seres humanos.Os deuses gregos formavam uma comunidade privilegiada que morava no monte Olimpo, um lugar sagrado. Eles eram presididos por Zeus, pai de todos os deuses, e sua mulher, Hera. Os deuses da Terra também moravam no Olimpo, como Posêidon, o deus dos mares, e Dioniso, o deus da alegria e do vinho.Cada cidade grega tinha o seu deus predileto. Apesar disso, os gregos adoravam todos os outros deuses também. Cada casa tinha um fogo sagrado que ardia em memória dos antepassados.Os deuses gregos comunicavam seus desejos aos homens por meio de presságios. Os oráculos, os templos onde os deuses gostavam de revelar suas mensagens, foram muito populares na Grécia.
As lendas
O gregos criaram lendas sem fundamento histórico, ou seja, que ninguém podia provar se realmente tinham acontecido.Mesmo assim, essas lendas foram aproveitadas por poetas e artistas.As lendas gregas diziam que o homem havia sido criado por Prometeu, que lhe deu o fogo que conseguira roubar do Olimpo. Quando Zeus soube disso, amarrou Prometeu com correntes num monte do Cáucaso. Lá, uma águia vinha todas as manhãs para lhe devorar as vísceras, que renasciam a cada dia.Para castigar o Homem, Zeus fez com que ele casasse com Pandora, que lhe deu de presente uma caixa que continha todos os males: a maldade, a inveja e assim por diante.
Os heróis
Os gregos também contavam histórias sobre personagens lendários, os semideuses. Os mais famosos foram:Hércules, o herói nacional grego por causa de sua força física e bondade;Teseu, que conseguiu acabar com o poder dos cretenses quando matou o Minotauro;Perseu, que matou a Medusa, um monstro cujos cabelos eram serpentes e que convertia os homens em pedra com o olhar;Édipo, o anti-herói que assassinou o pai, Laio, rei de Tebas, e casou com a mãe, Jocasta. Uma vez revelado o crime, Édipo fugiu e foi engolido pela terra.
A literatura
Antes que os gregos conhecessem a escrita, trovadores e poetas percorriam as cidades cantando e contando suas lendas. A Ilíada e a Odisséia, os poemas escritos por Homero, são uma reunião de todas essas lendas e mitos que circularam de boca em boca durante séculos.A Ilíada conta a história da guerra e da tomada de Tróia, cujos principais protagonistas foram os deuses e os reis da Grécia heróica.A Odisséia conta as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao voltar da Guerra de Tróia. Penélope, sua mulher, esperava-o; acreditava que ele estava vivo, ao contrário do que diziam todos aqueles que tinham inveja de Ulisses.
Os primeiros helenos: eólios, aqueus, dórios e jônios
Os helenos eram um povo ário que se dizia descendente de um mesmo antepassado comum. Apesar disso, eles estavam divididos em quatro grupos que se estabeleceram em regiões diferentes:os eólios se fixaram na Etólia, no norte da Hélade;os jônios se fixaram no centro, na península de Ática;os aqueus se fixaram no Peloponeso;os dórios se fixaram no norte da Grécia, na Macedônia e, mais tarde,no Peloponeso.
Atraídos pela prosperidade dos cretenses, os helenos foram se infiltrando em todo o território até dominá-los completamente, conquistando o mar Egeu. Mas isso não significou o fim da civilização cretense. Os helenos preservaram a civilização que encontraram e assimilaram coisas que eles mesmos tinham criado, como a língua grega.
Os aqueus logo se impuseram aos demais grupos. Por volta de 1400 a.C., as cidades de Micenas e Tirinto tornaram-se os focos irradiadores da nova cultura cretomicênica, uma combinação da velha cultura dos cretenses com a cultura dos helenos.
A Guerra de Tróia
O rei de Micenas liderava os demais reis helenos nas campanhas de conquista.Eles penetraram na Ásia Menor e lá estabeleceram alguns povoamentos. Mas tiveram de enfrentar um inimigo poderoso: a cidade de Tróia, um centro comercial popular, que se beneficiara da queda do poderio naval de Creta atacando toda a costa grega.Por volta de 1100 a.C., Agamenon, rei de Micenas, querendo pôr fim à situação, liderou uma coalizão de helenos contra Tróia. A guerra, a primeira entre a Ásia e a Europa, durou dez anos. Os gregos penetraram na cidade escondidos dentro de um enorme cavalo de madeira com o qual presentearam os troianos. Daí vem a expressão presente de grego. No final, Tróia foi totalmente destruída.Os reis de Micenas teriam continuado a expandir o seu território se nãotivesse acontecido algo inesperado.
A invasão dórica
Enquanto os aqueus lutavam contra os troianos, os dórios começaram a se infiltrar. Os dórios tinham uma coisa que os outros não tinham: armas de ferro.Por volta de 900 a.C., começaram a avançar em direção ao Peloponeso.As tribos helenas estavam divididas e debilitadas por causa da longa guerra contra Tróia e não conseguiram resistir. As que tentaram, como Micenas e Tirinto, foram arrasadas. Os aqueus foram reduzidos a escravos dos dórios.Em Creta, a destruição foi tão grande que não ficou uma única lembrança de seu esplendor.
A cultura creto-micênica: uma sociedade de guerreiros comerciantes
Os aqueus eram governados por uma monarquia absoluta. Devemos supor que a maioria da população vivia sob a dependência dos guerreiros, pois as fortalezas de Micenas e Tirinto abrigavam uma população reduzida e privilegiada.Os aqueus construíam estradas e portos para facilitar o comércio. Usavam bronze, jóias, pedras gravadas e cerâmica. As cidades aquéias eram fortificadas, e os temas de guerra estavam presentes na decoração dos palácios. As gigantescas construções eram chamadas de ciclópeas, pois lendas diziam que elas tinham sido construídas por ciclopes, super-homens que tinham um só olho, no meio da testa.
A Grécia heróica
Com a chegada dos dórios, começou uma etapa muito importante na vida dos gregos. Esse momento é chamado de heróico ou homérico. Foi nessa época que surgiram os mitos, as lendas, os deuses e os heróis helenos.Com a invasão dos dórios, muitas famílias helenas fugiram e se refugiaram nas ilhas do mar Egeu e na Ásia Menor. Mais tarde, os dórios se estabeleceram no sul da Ásia Menor.A partir desse momento, o mar Egeu ficou totalmente rodeado de colônias gregas. Além disso, entre os séculos VIII e VII a.C., as cidades gregas da Ásia Menor transformaram o Mediterrâneo num mar grego.Ao norte, nas costas do mar Negro, os gregos fundaram várias cidades - entre elas, Bizâncio, que seria, no futuro, a capital do mundo romano oriental. Os gregos também fundaram colônias no Egito, no norte da África, no sul da Itália (a Magna Grécia) e nas costas da Espanha e da Gália, que é hoje a França.As novas cidades eram autônomas, ou seja, independentes. Apesar disso, os colonizadores mantinham os mesmos costumes e ideais que eram cultivados na Grécia. Assim, a Grécia continental se transformou no centro de uma associação de cidades independentes espalhadas pelo Mediterrâneo.A cultura e a religiãoPara os gregos o ser humano era a obra mais importante da criação. Seus deuses eram pessoas perfeitas, belas e jovens, mas tinham todas as qualidades e os defeitos dos seres humanos.Os deuses gregos formavam uma comunidade privilegiada que morava no monte Olimpo, um lugar sagrado. Eles eram presididos por Zeus, pai de todos os deuses, e sua mulher, Hera. Os deuses da Terra também moravam no Olimpo, como Posêidon, o deus dos mares, e Dioniso, o deus da alegria e do vinho.Cada cidade grega tinha o seu deus predileto. Apesar disso, os gregos adoravam todos os outros deuses também. Cada casa tinha um fogo sagrado que ardia em memória dos antepassados.Os deuses gregos comunicavam seus desejos aos homens por meio de presságios. Os oráculos, os templos onde os deuses gostavam de revelar suas mensagens, foram muito populares na Grécia.As lendasO gregos criaram lendas sem fundamento histórico, ou seja, que ninguém podia provar se realmente tinham acontecido.Mesmo assim, essas lendas foram aproveitadas por poetas e artistas.As lendas gregas diziam que o homem havia sido criado por Prometeu, que lhe deu o fogo que conseguira roubar do Olimpo. Quando Zeus soube disso, amarrou Prometeu com correntes num monte do Cáucaso. Lá, uma águia vinha todas as manhãs para lhe devorar as vísceras, que renasciam a cada dia.Para castigar o Homem, Zeus fez com que ele casasse com Pandora, que lhe deu de presente uma caixa que continha todos os males: a maldade, a inveja e assim por diante.Os heróisOs gregos também contavam histórias sobre personagens lendários, os semideuses. Os mais famosos foram:Hércules, o herói nacional grego por causa de sua força física e bondade;Teseu, que conseguiu acabar com o poder dos cretenses quando matou o Minotauro;Perseu, que matou a Medusa, um monstro cujos cabelos eram serpentes e que convertia os homens em pedra com o olhar;Édipo, o anti-herói que assassinou o pai, Laio, rei de Tebas, e casou com a mãe, Jocasta. Uma vez revelado o crime, Édipo fugiu e foi engolido pela terra.A literaturaAntes que os gregos conhecessem a escrita, trovadores e poetas percorriam as cidades cantando e contando suas lendas. A Ilíada e a Odisséia, os poemas escritos por Homero, são uma reunião de todas essas lendas e mitos que circularam de boca em boca durante séculos.A Ilíada conta a história da guerra e da tomada de Tróia, cujos principais protagonistas foram os deuses e os reis da Grécia heróica.A Odisséia conta as aventuras de Ulisses, rei de Ítaca, ao voltar da Guerra de Tróia. Penélope, sua mulher, esperava-o; acreditava que ele estava vivo, ao contrário do que diziam todos aqueles que tinham inveja de Ulisses.
Nossa prova se aproxima!
Olá alunos! Nossa próxima prova é dia 12/08 lembram? Então vai aí o lembrete sobre qual matéria cai nesta prova:7º ano:
10. Compreender os benefícios para a Europa com a criação das monarquias;
11. Relacionar as cidades, sua origem e suas funções à sua dinâmica;
13. Compreender a origem da Reforma Protestante;
14. Conhecer as religiões que surgiram após a reforma e suas idéias;
15. Caracterizar a Contra-reforma;
6º ano:
9. Compreender a formação da Grécia Antiga e os povos que participaram;
10. Caracterizar os períodos da história grega: Minóico, Micênico, Idade das Trevas e Arcaico;
11. Conhecer o modo de vida dos cidadãos, dos escravos e das mulheres na Grécia durante o Período Clássico;
8º ano:
6. Conhecer o processo de independência do Brasil com início na Vinda da Família Real Portuguesa;
7. Avaliar as transformações ocorridas no Brasil após a chegada da Família Real;
8. Criticar a opressão absolutista a qual o Brasil foi submetido e as reações contra ela na Revolução Pernambucana;
9. Identificar a contradição existente entre a independência do Brasil e a manutenção da escravidão;
9º ano:
5. Compreender a participação brasileira na 2ª guerra mundial;
6. Identificar no mapa mundi os países envolvidos na 2ª guerra mundial
7. Conhecer as causas da 2ª guerra e as questões políticas que marcaram seu fim;
8. Compreender a Guerra Fria e seus desdobramentos em países como: China, Cuba e Alemanha;
9. Conhecer o modo de vida anticomunista e anticapitalista;
10. Relacionar os termos: corrida espacial e corrida armamentista a conjuntura da Guerra Fria.
10. Compreender os benefícios para a Europa com a criação das monarquias;
11. Relacionar as cidades, sua origem e suas funções à sua dinâmica;
13. Compreender a origem da Reforma Protestante;
14. Conhecer as religiões que surgiram após a reforma e suas idéias;
15. Caracterizar a Contra-reforma;
6º ano:
9. Compreender a formação da Grécia Antiga e os povos que participaram;
10. Caracterizar os períodos da história grega: Minóico, Micênico, Idade das Trevas e Arcaico;
11. Conhecer o modo de vida dos cidadãos, dos escravos e das mulheres na Grécia durante o Período Clássico;
8º ano:
6. Conhecer o processo de independência do Brasil com início na Vinda da Família Real Portuguesa;
7. Avaliar as transformações ocorridas no Brasil após a chegada da Família Real;
8. Criticar a opressão absolutista a qual o Brasil foi submetido e as reações contra ela na Revolução Pernambucana;
9. Identificar a contradição existente entre a independência do Brasil e a manutenção da escravidão;
9º ano:
5. Compreender a participação brasileira na 2ª guerra mundial;
6. Identificar no mapa mundi os países envolvidos na 2ª guerra mundial
7. Conhecer as causas da 2ª guerra e as questões políticas que marcaram seu fim;
8. Compreender a Guerra Fria e seus desdobramentos em países como: China, Cuba e Alemanha;
9. Conhecer o modo de vida anticomunista e anticapitalista;
10. Relacionar os termos: corrida espacial e corrida armamentista a conjuntura da Guerra Fria.
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